Se tua própria sombra você não encara
Em tua própria cara você escarra
Estará nos outros para que você veja
Tua própría mão a ti mesmo apedreja
Se a ti mesmo você não transcender
Há muito o que você pode não perceber
Se espera uma mão amiga para te carregar
Saiba que sozinho você vai estar
Se tuas vontades você ignora
Em teu peito tua alma implora
Dentro de ti uma criança chora
Na escuridão esperando que você a descubra
Tranquilamente encarando-te da penumbra
Reconheça tua metade, tua sombra
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