Sobre os destroços
Sobre tua tumba
Sol e lápide, uma penumbra
Vento sopra, tilintar de ossos
Em pretérito, o que dirão do nome vosso?
Grita e chora
Na miséria, em vão
Acabado,abandonado
Um conto sem perdão
Sob as negras nuvens
Poeira de cinzas o que vês
Escorrega pelas mãos o que ter
Vazio esgotado sem nada para ser
Tóxico e contagioso
Radioativo venenoso
Muitas vezes quebrado por dentro
Quantas vezes perdido sem centro
A beira do fim
Todos morrem, todos morrem
Quem é que quis assim?
O abismo final
Para onde todos correm
Tudo o que é mortal
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