Queima-me à essência, sob imagem e aparência
Dizendo na cara, corrói-me a máscara
Encara a verdade, um olhar com intensidade
Mas é você quem devora com voracidade
Banquete do banquete, presa da presa
Ambos no escuro vendo com clareza
Pressionado contra o muro, nu sobre a mesa
Brinca e seduz, mas não sabe o que atrai
De baixo reluz, sempre de pé cai
Diamante formado da alta pressão
Prestes a explodir, ambos mesma situação
Mãos que manipulam e ao redor eles circulam
Queima-me à essência, sob imagem e aparência
Corrói-me o ser, nas mãos o que ter
Já na sua boca, prestes a engolir
Abismo, magma, vulcão, consegues me digerir?
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