E de teu medo do amor negado
Subordinação é teu único legado
Se negas a ti mesmo e ao próximo abaixa a cabeça
Perde de vista todos os prazeres postos sobre a mesa
Dias em que sou o único a ver essa insanidade
Todos perdidos enfiados em suas verdades
Da antiga árvore teria só eu comido o fruto
Pois eles estão todos cegos só atrás do lucro
E na encruzilhada entre teu eu interno e o fora
Um pouco de carência pede e implora
Um tapa nas costas e palavras amigas te iludem
Cedes ao desejo e te afasta de tua quietude
Separamo-nos de nós mesmos por todo esse caminho
Seguindo cegamente as palavras do pergaminho
Perdidos pedindo por um líder a quem seguir
Por nossas vidas nunca a responsabilidade assumir
Obedecer tem lhe sido um mecanismo útil na sobrevivência
Poupando-te de sozinho enfrentar essa independência
Cuidado com as blasfêmias que de tua boca sai
Se teu deus foi moldado pela imagem de teu pai
Nenhum comentário:
Postar um comentário