Sobrepujar o próprio ser
Ser à mim mesmo meu entreter
De toda a babaquice que eu possa saber
De todo esse mundo a minha volta à esquecer
Se do alto do vale estive à observar
A mim mesmo e minha vida conservar
Todos os segredos do mundo a guardar
O momento certo com os olhos a esperar
Usar e abusar os presentes que tudo isso me deu
Leve e no chão como quem sempre fosse eu
Estar na lápide que fez arte e morreu
Faleceu de excesso de tanto que viveu
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