sábado, 29 de setembro de 2012

Devorador de Orquídeas


Conheci prematuramente o desejo pelo toque
Consequência de falta de afeto
Aos dez podia entregar meu coração
Para ela ou qualquer outra que quisesse
Depois da primeira vez que lábios macios
Como morangos tocando minha boca
Minha língua
Querer tornou-se meu destino
Com doze já sabia que o amor doía
E algumas outras lições da vida
Com catorze deitamos juntos
Manchamos meu lençol de sangue
Manchamos de sangue
Ela meu coração e eu à ela

E tudo o que eu faria
Para trocar de volta
Esse amor pesado
Por aquela liberdade da paixão
Lavar o que fizem os um com o outro
Estar livre de novo
Mesmo em seus braços
Mais uma vez sentir seu calor

Então fiz de novo e de novo
Viciado em paixão
Cruzei a linha entre doente e são
Desejei e busquei longe demais
Sob olhos errados

Então estar nos braços dela
Se tornou vazio em mim
Não estava funcionando mais

E tudo o que eu faria
Para trocar de volta
Esse amor pesado
Por aquela liberdade da paixão
Lavar o que fizem os um com o outro
Estar livre de novo
Mesmo em seus braços
Mais uma vez sentir seu calor

Então isso sempre volta para mim
E agora estou deitado com ela em minha cama
Minha sede se foi e quero que ela vá embora
Sinto alívio quando ela pede para levá-la para casa
Então voltando sozinho para casa
Algo mudou, alguma coisa morrendo
Enquanto paro meu carro para chorar

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