sábado, 11 de novembro de 2017

Metade de mim

Você me era um vício
Fugir de mim, mero artifício
Alguém como você
Minhas feridas, o início
Como alguém tão doce
Meu peito agora, um orifício

Por onde cai
Aqui jaz, jaz e jaz
Sem você, sem paz
É o que isso me trás

Por querer mais
O que teu olhar me faz
Única que satisfaz

Era metade de mim
Mera vontade do afim
Onde encontrei meu fim

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Attending to flaming eyes

I also grow up believing in a perfect love
some someday sometime would appear
and turn all my world right
I was right that someday
it would make me inside
putting an order into this
violent trouble mind
this thirsty soul
and going on searching this remedy
the cure for this stained blood
Then you learn how to walk over thin bridges
a colourful world, full of traps
so bright bodies dancing in circles
sweat
flesh and tastes
moans and skins
sucking into theirs veins
leaving then dryed on the floor
and one day you wake up
and have to deal with you fed
all those small cuts starts to hurt
and...
Suddenly
I can't ATTEND for all those looks
all the FLAMES in their EYES
BURNING inside as me
THE SAME AS ME
I can't attend for all DESIRE
the same FOR me, the same TASTE in my lips
sweetest POISON to drink and fall in SHAME
with this sexy BOTTLE with the same INSIDE
SWEET poison to feel BLAME
And I've found
NOTHING AGAIN


sábado, 12 de agosto de 2017

Profano

Não é amor que estamos consumando
Mais do que apenas desejo
Eles disseram que dois errados não fazem um certo
Mas, querida, parece que acerto com você por perto
Com minhas mãos te cerco
É com elas que no escuro te enxergo

Resiste um pouco para brincar
Mas como tão próximo de seu olhar
Sua respiração quente em meu rosto
Como aquele dia em Agosto

Gotas de suor
Ou seria sua saliva?
Não nos resta alternativa

Sou eu escorrendo entre suas pernas
Pressionados contra a parede a gente se alterna
Sozinhos nas paredes dessa taverna

Tiro suas roupas e esse sorriso sacana
O calor de seu corpo grudado em minha cama
Camada por camada por camada
Gemidos entre nossa voz calada

Penetrando por todas as camadas de você
O cheiro de seu medo em mim
O gosto de sua vergonha em minha lingua
E a sua culpa, tão sua
Tão sua nesse momento
Vazando para mim
Ah! Eu sempre quis assim

Entrelaçado no vazio do orgasmo
Em estase me deixar pasmo
A única que desejo ano após ano após ano
O que significa meu grito profano

sábado, 5 de agosto de 2017

Para a utilidade deste texto vamos supor que você crê que vivemos num multiverso. O lance funciona assim, você tem você nesse universo e o passado que te trouxe até aqui e os possíveis futuros. Mas a cada momento de sua vida que você fez uma escolha você mudou de dimensão, escolhendo assim, um dos possíveis futuros. Se você vivesse num universo seria isso e apenas isso, porque você fez as suas escolhas e o passado é imutável e só existe esse presente e diversos futuros. Num universo haveria uma linha normal e lógica atravessando o espaço tempo que chamamos de tempo. Essa linha para os seres que vivem no espaço/tempo é linear, lógica, racional, predizível, medível e esses lances maravilhosos que fazemos com os relógios.

domingo, 16 de julho de 2017

Alba Magnolia



"The white divine light
Lord of miracles
All angels
Higher-self
Saints and healers
I call you now
To set this right


For once I've done
And now can be undone
Shall I warp time


And break the deeds

For once I hurt

But now as one
Who can create life

It's you I need"


Heal her!

sábado, 8 de julho de 2017

PoP - Pop that Cracks and Pops!

Relax and release
And flow at your please
Follow the breath
As your heartbeat
See it, feel it

The burning tree
The serpent offering
A bite of the fruit
And you will know



































quarta-feira, 21 de junho de 2017

Elixir

Smashed and mixed
For all the while they have
Tempered and waited
To become a part of me

One touch to heal
The path over the hills
To be whole again
Clean this soul's stain

One touch to kill
When hell is what I feel
To break it apart
destruction as an art

terça-feira, 13 de junho de 2017

Um escroto do caralho!

Fiz muita coisa... E não realizei nada...
É tudo o que consigo pensar sobre os últimos anos de minha vida. Indo para lá e para cá, perdido, sem sequer ter noção de que estava perdido ou ter vontade de encontrar um caminho.
A vida sempre foi assim comigo. Ou talvez eu tenha sempre sido assim com ela.
Das diversas pílulas que tomei, as inúmeras vezes que me cortei. Quis me acabar... Sim... Inúmeras vezes quis me acabar. Morrer como solução para uma vida sem qualquer senso de direção.
A traição que sinto em mim, do mundo, de meus pais, de minha família e de amigos. Uma vida mal direcionada escurecendo o coração.
O que isso faz com uma pessoa?
O que isso fez comigo?
Notável quando criança a minha única consciência era para não desobedecer meus pais porque eles se sentiriam envergonhados.
Seria isso que eles sentem por mim? Vergonha?
Deveria me importar? Eu não me importo.
Criado para aparecer e fazê-los parecerem uma família feliz para a sociedade enquanto minha mãe destilava seu veneno por suas palavras e ações comigo enquanto temia o momento que meu pai chegasse do trabalho bêbado para espancá-la.
Havia outra, a minha irmã...
E nunca sequer me importei com ela.
Vivíamos a mesma situação, e talvez tenha sido pior para ela pois ela era mais nova.
Eu deve ser apenas um escroto do caralho mesmo.
Faculdade, estudos, oportunidades que perdi e até hoje não sei o porquê.
De ateu à bruxo. A mudança interna sempre fora minha única e constante amiga.
E em algum momento em minha infância devo ter decidido por qualquer motivo que seja de que eu não poderia ser normal.
Nada na minha vida era normal.
Com dois pais psicanalistas o tempo todo falando sobre egos e falos, tratando-me como rato de laboratório, nunca acolhendo ou nutrindo, apenas observando e rindo...
Rindo... de meu desespero
Rindo de minhas tristezas
Rindo de meu sofrimento
Rindo de meu sofrimento que eles causavam...
Talvez minha mãe me culpe por ter nascido homem. Ela sempre empurrou certas atitudes para mim que não condiziam com o que via em homens. Ou talvez seja apenas o desejo incestuoso DELA para comigo.
Sim, o desejo DELA.
Ela, querendo se enfiar em minha intimidade, ela abrindo a porta do quarto quando estava com minhas namoradas. Talvez na esperança de me ver transando.
Então os abusos de poder, sentimental, mental, emocional, e agora financeiro... Tudo fazendo de minha vida uma grande arapuca para que eu nunca voe.
Talvez eu seja apenas uma grande falha como ser humano, como filho, como estudante.
Mas mesmo assim, eu me sinto um sucesso.
Mantive nessas circunstâncias sempre uma lealdade feroz comigo mesmo, sempre. E posso de cabeça erguida dizer que pertenço à mim mesmo. Que eu sou meu!
Mas também não vejo muita vantagem nisso...
 

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Agatha - Spell on me, spell on you

Cast it once again We'll see what we gain In vain? But I say, again and again I want more of your stain Do you feel dirty now? I would say that's my normal Are you calm now? If was me who picked your call Magic, magic turns to tragic Three times back have acted Act of fluids, words in the wind Fairies and druids in this ancient finding If I caught yours would you catch mine? would you say it's all fine? But through your velvet lips I am dying thirsty for just one sip

sexta-feira, 9 de junho de 2017

.
.
.
Gira, gira engrenagem
Cachorro encoleirado
Pela mídia condicionado
Comportamento padronisado
Cidadão obediente







Segue tua ordem

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Life as a joke.

I will start with this statement
"It's only funny if you get the punch line!"
You can get wrong your whole life if you lose this moment. The "Oh yeah!!". "Eureka!"
It's pretty genious, I promise.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

3 Maio de 2017, 21:47

Depressão, não querer sair da cama.
Ciclo, repete, remete ao passado, passado, passado.
Não há mais significado.
Apaga memória ou entende a história.
Ciclo, repete.
Morto de novo e de novo e de novo.
Cansado.

Amor não recebido.
Infância traumática.
As pessoas em volta nada vêem
Nunca vem

Pais abusivos
E o que tenho sido
O que tenho pedido
Mas nunca houve chance sequer

Aponta a arma
Esmaga minha alma
Implora reconciliação
Já embaixo do chão

Mente e manipula
Ainda diz ser minha culpa
É você quem abandonou
E o papel me empurrou

Nunca houve chance sequer
Isso que a vida me quer
Demais, isso foi meu entreter
Agora apenas o nada a me ter

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Cultura em Ascensão

O melhor que o dinheiro não pode comprar
Maravilhas existentes que não podemos provar
A finança que sabota e limita a nossa eficiência
A mesma que alimenta a humana demência
O melhor que esse sistema não pode prover
Tudo que poderíamos mas agora não vamos fazer
Assim como em Deus, na política põe sua crença
Faz da economia monetária uma ciência
Não inerente da natureza humana
Não há essa maldade que tanto proclama
Claro o bastante que isso vai acabar
Tão logo não haverá o que mais abusar
Tudo retorna a harmonia com a natureza
Todos já conectados com a maior beleza
Fazer de nossa vida toda essa jornada
O todo desejando voltar ao nada
Então que seja espiritual
Social, em busca do igual
Retorno ao primordial
O que já foi normal
Tudo nosso, todo o recurso natural
Notas de real, peças de museu
Mas o mundo todo para chamar de seu
Orgulho de a todos ter como irmão
Caminho para essa cultura em ascensão

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Cultura em declínio


Devia ser celebrado e não sobrevivido
O que há de errado em como temos vivido
Dói, mas estava assim quando cheguei
Então chamo de vida isso que terei
Consome, compra, vota, finge-se de bonzinho
Só para no fundo não se sentir sozinho
Fazer pela tradição mas cutuca a questão
Se é mesmo necessário tudo o que eles farão
Massa ignorante, sem educação
Apelando à oração, esperando a revelação
Resultado da eleição, se vale minha decisão
Ou nessa conspiração, democrata corporação
Só na aparição.
Sem coração
Máquina sistema bomba para nossa extinção
Parte da programação, fora do natural
Monetário e raiz de todo o mal
Egoísmo aprendido sintoma natural
Ensinado e condicionado para vencer na vida
Mas para sempre carregar essa ferida
Se vender, se vender não querer acordar de manhã
Entender e compreender o que ocorrerá amanhã
Todo império caiu, então olha o capitalismo
Se auto regenera agora com seu auto-destrutivismo
Social, social com uma arma na mão
Como qualquer faria se não tivesse seu pão
Revolta protesta quebra tudo no caminho
Para compensar tudo o que fizeram em meu ninho
Deus moderno, a nossa querida economia
Você vai poder dizer que a entendia?
Porcentagem da corporação, maior que uma nação
Vontade privatizada, verdade barganhada
Obsolescencia programada, inocência desenhada
Falsificada, estuprada, toda comprada
Era negra de convenientes mentiras
Propaganda promocional cria intriga
Propaganda pessoal cria uma imagem
Distúrbio de vaidade, cobre com maquiagem
Desfarsa idade, desfarsa defeito
Finge e mente como sempre tem feito
Vai para a guerra fazer teu feito
E nunca o descanso no travesseiro e leito
Encanta-me com plástico e papel
Levanta-me a compra até o céu
Tudo à venda! Tudo à venda! Pela nossa renda!
Mas se renda! Então se renda! Sobre seus olhos a venda!
Não ver o que agora é possível
Se parar para pensar no incrível
Alimentar a todos há muito não é um sonho
Se você escutar o que te proponho
Vista de fora, sem barreiras somos só um ponto
Fazer agora, sem barreiras,  o que diz esse tonto
Um mundo de graça é inevitável
E os ventos sopram o que já foi adiavel
Mas floresce e cresce a sede de liberdade
Chorar em silêncio sozinho sabendo a verdade
Irmão, venha, veja. Me de a mão!
Posso te mostrar o que amanhã cantarão
Mas enquanto esse dia não chega
Quero que pelos meus olhos você veja
Esse transe hipnótico, a rotina delírio
Vivendo e assistindo essa cultura em declínio. "