quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Counter clock gear

spinning the wrong direction
a failed gear in this machine
not fitted where I am
a counter clock set up

drowned into wrong pieces
and now I can't go on
can't laugh with them
can't smile with them
can't be a part of them
I am not with us
I am not into this anymore

so now
I must be gone
I shall leave
or just fade away

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Peso cultural

"We dreamed of a world in peace
But killed for a life of ease"


É um consenso quase unânime ver que nós não estamos criando nenhum paraíso em nosso planeta. Nós vemos claramente que não estamos fazendo o melhor para a nossa própria vida.
Nascemos em um mundo onde é mais barato morrer, inalando o perfume da dívida, fazendo parte de planos que não escolhemos, caminhando por caminhos pré-estabelecidos por outros, sendo iludidos achando que estamos interferindo em algo votando em nossos líderes, comprando conforto, atendendo necessidades que as propagandas enfiam em nossas cabeças. Apenas seguindo passos de outras pessoas que não conseguiram sair vivos dessa vida.
Hoje somos quase sete bilhões de indivíduos. Ocupados demais levando nossas crianças para as creches, nossos avós aos asilos, indo para nossos escritórios. Consumindo qualquer coisa que tenha uma embalagem colorida e um bom comercial na televisão
Sete bilhões.
Todos sonhando com um paraíso que não estamos construindo. Aceitando mentiras como desculpas. Tendo burocracia (apenas papéis) o maior impedimento para montar nossas próprias vidas.
Jesus, Buda ou Ala nos ensinou a amar o próximo como a si mesmo. E fingimos que seguimos esses ensinamentos. Mas cruzamos com mendigos deitados nas calçadas pedindo comida, implorando por respeito e redenção sem dor, e não fazemos nada. Não podemos fazer muita coisa.
Somos impedidos por uma cultura onde qualquer ato de bondade é suprimido e apagado. Onde apenas problemas geram lucro. Somos forçados a fechar nossos olhos, aceitar o muito pouco que fazemos.
Seguimos estruturas políticas, educacionais e sociais achando que estão fazendo o melhor por nós. Damos a eles o poder de nossa decisão por nossas vida, nossos atos e nossos pensamentos.
E assim, criamos um mundo onde a cada 5 segundos uma criança morre de fome. Um mundo onde pessoas não tem acesso nem a água potável. Onde o estado comanda com métodos draconianos o nosso comportamento como cidadãos, como um pai frustrado com a própria vida.
Você pede a Deus por um mundo melhor? Você pede à seu prefeito por uma cidade melhor? Você implora para quem por uma vida melhor?
Estamos vivendo as consequências de atos passados. Falhas culturais gigantescas, globais. Problemas que TEM SOLUÇÕES.
Mas as soluções estão tão longe do modo como vivemos que não conseguimos nem imaginar.
Imaginamos como John Lennon imaginou, mas fazemos apenas os papéis sociais que nos pedem. Somos apenas consumidores.
Estamos matando uns aos outros porque achamos que estamos certos, porque estão roubando nossas coisas, porque podemos ficar sem recursos. Estamos nos matando como cultura.
E o que mais os mortos podem fazer?

domingo, 21 de agosto de 2011

I'm in the middle of black water

I'm the middle of black water
Alone drowned in this analgesic surround
Touchs and voices seems far away
On the other side of it all
And here I am
Drowned alone into black
Here, where I belong
Can't see my own body
The feeling of nothing starts
to consume me
and this is what I have longed for
This is what I always seek
Drowned is this black surround
Far from all the smiles, laughs.
My own serenity where I am really nothing
Far from need tolerance
Far from feel love
And this is all over my body
This is all I always needed
This is all I always wanted
No interference from others
Where I can be myself, a handful of nothing
Now I can fade away as I wish
I'm in control
Drawning this simple line
Where I exist and where I fade
I'm in this control
Choosing slowly fade away
Only to rise someday




quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Manequins

O que acontece depois de você não se interessar por ninguém?
Depois de você, na sua consciente ignorância, achar que ninguém serve para você? Ou que ninguém serve para ninguém?
Antes feliz por não encontrar almas gêmeas em todas as esquinas agora vagando sozinho entre manequins desesperado a procura da outra metade.
O que acontece quando você vê o todo em uma metade, ou dois todos sendo apena uma metade?
E se as babaquices que todos dizem não te satisfazem mais? Não fazem você querer tocá-las, ou beijá-las. Muito menos amá-las. Manequins.
O que acontece se você estiver procurando no lugar errado?
O que acontece se mesmo expandindo seus horizontes ao todo nada encontra?
E o que aconteceu com aquela fervente alma desejando todos ao mesmo tempo?
Você ao menos está vivo?
Onde estão todas aquelas faces de deus, perfumes perfeitos, olhares que não precisam de bocas para dizer? Cadê meu tempo parando, minha respiração travada e meu coração na boca? ONDE ESTÃO VOCÊS?
Onde estou eu?

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Já foi feito

Nada novo.

Estamos vazando pelas bordas da cultura.

Por mais estranha que seja a sua vida já fizeram um filme sobre isso. A coisa mais bizarra que aconteceu na sua vida é apenas uma imitação de uma cena de um livro, você sempre acaba se encontrando no teatro.

É como se sua vida tivesse sido vivida antes de você viver.

Você encontra um meio irmão todo o final de semana, ou sua mãe está com câncer de cólon. O sofrimento e a alegria disso soa falso se você acha que já aconteceu antes. Nada é novo de verdade.

A garota com quem você perdeu a virgindade se torna prostituta, seu vizinho mata a mulher com doze facadas. Você já viu isso em algum lugar.

Tudo o que acontece já aconteceu antes, e se você reparar bem pode até dizer quando vai acontecer de novo.

E de novo e de novo.

Um cara do centro de umbanda comeu um copo de vidro, a sua tia já idosa e solteira teve uma visão divina e foi para um convento. Todas as coisas que podemos fazer.

Nosso repertório comportamental já está ficando obsoleto. Estamos ficando obsoletos para o mundo que nós mesmos estamos criando.

Se você está bebendo uma latinha de refrigerante para se refrescar no calor andando pela cidade você acaba se sentindo e um comercial. Você está escovando os dentes e por algum motivo sabe onze dos doze problemas bucais que aquela pasta deveria estar resolvendo.

Até as coisas que você extrai do fundo da sua imaginação. Pequenos homenzinhos vestindo camisas brancas, calças verdes e suspensórios, saindo dos bueiros da cidade, tomando a rua e cantando. Você caído no chão suado depois de correr alguns quilômetros quando vem aquela gostosa correndo em câmera lenta com aquela água gelada que você tanto precisa. É a versão moderna de anjo da guarda.

Lógico que trocarão a água por algo mais colorido e doce.

E lógico que essas coisas não vão acontecer. Mas depois de tanta televisão acaba parecendo bem possível acontecer, por que não tentar?

Você senta com a sua família na sala no que deveria ser apenas um jantar, mas acaba sendo uma das conversas mais hilárias que você teve na vida. E quando está lá, sorrindo, com todas as pessoas que você ama, por algum motivo acaba pensando no seu crédito bancário. Ou então você se sente pressionado pela sua própria vida, seu patrão e sua mulher. E do nada surge uma vontade tremenda de sair de carro pela cidade. No meio da sua voltinha para relaxar, acaba percebendo que seu carro não é o suficiente. Ele não te dá a liberdade que você deseja. Só aquele novo carro que sai das águas e desbrava a mata na televisão parece o suficiente.

Tente fazer um churrasco sem cerveja.

O que podemos fazer já foi feito.

Você só está seguindo os passos de outras pessoas.

domingo, 14 de agosto de 2011

testando!

Todo mundo sabe uma história dessas. Todos tem o amigo de um amigo que guardou chá de cogumelo na geladeira e a avó acabou tomando. Todos sabem que esse amigo de um amigo, quando chegou em casa, encontrou a vó cantando feliz enquanto lavava o rádio no tanque.

Esse tipo de coisa acontece.

E as pessoas não deixam a gente esquecer. Ficam contando e contando e contando.

Tem a tia de um amigo que estava picando cenoura e acabou cortando fora a ponta de um dedo.

Ou o amigo que tinha um piercing no pênis. Esse amigo há um tempo atrás, quando era mais malucão, estava transando com a namorada bêbado quando o seu piercing fica preso no aparelho corretivo que a garota usava. Ele tiveram de ir assim para o hospital. A garota com a boca em volta do pênis do garoto, chorando de vergonha enquanto se dirigiam ao hospital é a mesma que teve de mudar de cidade e nunca mais ela e seus pais conversaram sobre o assunto. O cara hoje é uma pessoa mais centrada e correta.

É a mesma coisa. Acontece com todo mundo.

Acidentes podem acontecer quando você está recebendo uma chupada.

Tem o cara que estava recebendo um boquete enquanto dirigia. Ele sentado no banco do motorista com a calça aberta relaxando olhando as pessoas da cidade, sua acompanhante ajoelhada no banco do passageiro com a boca em volta do pau do cara. É quando acontece. Em um momento você apenas quer gozar e ir para casa, no momento seguinte você passa em um quebra molas um pouco mais rápido do que deveria. E tec.

Ela levanta a cabeça rápido e . Sua boca está fechada, dentro dela há um volume quente de carne. Ela entende rápido o que aconteceu, o cara ainda demora e tem de ver o sangue sujando suas pernas jorrando de metade de seu pênis ainda duro. Antes dela cuspir a outra metade no colo dele o cara já está em pânico. A mulher nào sabia dirigir então ele mesmo teve de dirigir até o hospital, em choque, sangrando, com uma toalha no colo para tentar parar o sangramento.

Esse tipo de coisa acontece.

Acontece com todos a sua volta, eles sempre contam.

Um amigo de um amigo comeu a Monique Evans, o cachorro de um cunhado foi sugado pelo tubo de sucção no fundo da piscina.

A lei proibiu você de fumar aqui ou lá, os cremes para a pele não poderão ter mais certo ingrediente químico, há uma droga nova, um produto novo no mercado, uma guerra nova.

A repetição da repetição.

The Half Way

You all are wanting from me
wishing into me
like myself do too
but now I am so dry
don't even know what was inside
Where should I stand?
if I'm not with us
and can't respond
to all those beaty eyes
and perfect looks
Slowly I am fading away
and don't know what should become
Sending myself far away
seems the only way
to bear this all
Now I am stuck in the half way
demi dizzy, demi sane
not even us or them
Where do I stand?
Being better in all that
know yourself
this silly game
this vain road
What should I give from me
Just to be better alone?
What should I become
From the dust on the floor?
And...
Who would love
This gray dead soul
pile of stones from
a ruin me?

terça-feira, 9 de agosto de 2011

equilibrium

in balance with soft circles
floating into this eternal dance
waves and crystals
a perfect equilibrium
constant changing pairs
moving faster and slow
changing seasons
changing me

space and time history
gravity's done for us
for theirselves
nothing more
than this forever flow

domingo, 7 de agosto de 2011

in balance with soft circles
floating into this eternal dance
waves and crystals
a perfect equilibrium

constant changing pairs
moving faster and slow


Waiting Smiling

I'll let it come to me'
I will embrace and love from the bottom of my heart
As a me that is out there comming to destroy
and I will love it!
I'm wich arms wide open, waiting it comes
Waking slowly, coming to see the enlight!
Still wanting to fight all that hate about me
He says he comes. I'm fearing
The dark silhouete, coming, slow passes, decided.
A big shadow of myself
He wanna destroy me!
I wanna love him
It's the same you already read.
The same you once read.
he comes to kill me
I waiting to love him

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

only ours

I feel her in my hands
the smell of her skin under a moon light
pillows and sheets
a care nest
her soft hair
and a perfect smile
a relax face
my chest exploding

she is older now
caress the same is not the same
we grew
a woman what once was innocence
and yet...
the same care
the same love
the same her
the same me
that once I thought was gone
is now in my hands again

making an only our world
pillows and sheets
something we did together
touches and smiles
only we will know


the friendly ticking

I put the clock in the closed
The ticking way from time don't let me think
He says I am wasting my life
He scream desperate for me to go
"Just fucking go!"
And his screams don't let me think
I need a plan for it all
I ned to know what to do
I got have some fun tonight
I need to find someone to love
I need this, I need that
And the ticking is inside my head
"You are wasting me"
He write in my skin
He says wanna help me
So why just don't shut the fuck up?
"The ancient time has gone for long
The future is eaten slowly
and sotimes so fast
You are dying
You are dying and just don't go!
I can't bear this!
What was yesterday won't be today!
And you missed the train!
Over and over again!
And I can't bear this!"
He shouts with hands on my shoulders
Showing his teeth, angrier as I never seen
He sits on the chair and start to cry
"You don't see what I see!
I can't bear this!
You are just throwing me away!"
He says he feels alone
I say I'm sorry.
Guilty I say I know he is right
He says wanna help me
Hence we cry

Together we go outside
He start to walk and I follow him
He laugh and say
"Don't brothá! I must go, you will be alone"
And go...
And so do I...