sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Espelho

Chuva cai levemente sobre meu rosto enquanto caminho sobre essa grama verde
Essa sensação tropical típica da America do Sul.
Correndo pelos dourados campos africanos
E visitando o berço de todos nós, irmãos!
Em um dia quente de verão, nadamos no Atlântico
Deitados no Corcovado observando estrelas e satélites
Se estiver querendo se refrescar passe pelos Pólos
Há muita areia nos desertos onde chove devagar
E há muita comida estranha para o outro lado
Pessoas com formas estranhas para os olhos
E uns costumes babacas como nossos
Aqui em casa eles fazem uma festa interminável
É por aqui que cai uma chuva infindável
E através do microscópio eu vejo toda a complexidade
De um simples átomo a toda sociedade
Imitei um peixe e aprendi a nadar
Observando as aves aprendi a voar
Ouvi uma piada de duas pessoas diferentes
Eles também dizem isso por aqui
Estamos todos lendo as mesmas velhas páginas
Ei! Joãozinho, ouvi que Jimmy fez o mesmo que você
Como todos os outros que buscaram O Segredo
O quanto terei de rezar para ser Jesus?
E ter todo o ouro dos Papas!
E quando a economia está ruim
Não há problema nenhum
Os caras de gravata sabem o que fazer!
Eles logo vão bombardear algum lugar
E reconstruir por um preço amigo!
Mas tudo está sob controle à minha volta
Há policiais na ruas garantindo a minha segurança
Treinados, educados, bons cidadãos com uma arma
E através do microscópio eu vejo toda a complexidade
De um simples átomo a toda sociedade
Calculando, escrevendo, programando
Nos livramos de ficar repetindo, e repetindo
Caos e Cosmos se trancaram num quarto.
Podemos ouvir seus gemidos do outro lado da rua!
Estão treinando alguma posição estilo Yin-Yang
O quanto um pode estar dentro do outro
Nós escutamos seus gritos "Deus! Deus! Deus!"
Adão e Eva comendo sua fruta!
Mais alguns passos e estaremos todos seguros
E então, o que mais faremos?
Sem mais medo para nos guiar
Sem mais limites a respeitar
Novas idéias!
Novas idéias, novos frutos
Um novo mundo está brotando
E o antigo está morrendo
Mentes velhas e pequenas morrerão
E então, o que faremos?
Quando destruírem os muros que eles construíram em volta deles
Carregaremos todos no peito a sensação
Qualquer lugar é nosso lar
E então, o que faremos?
O que faremos quando todos estiverem acordados?
Quando pudermos confiar em todos a nossa volta
E não houver perigos a nossa volta
O que faremos em nosso lar, irmão?
Venha! Veja! Me dê a mão!
Estamos de pé onde ambos seremos heróis
Onde virá tudo o que você conhecerá
Todos que você se tornará!
Cada floresta e montanha que é você!
Cada lago cristalino se mostrando um espelho!
E você, espelho disso
Você, cada mar e terra
Você, ar e água
Você, ossos, sangue
Você, apenas poeira

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